sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

MUSICAS COM FINAL DEEP

Na minha opinião, essas são os melhores finais "DEEP" do rock n roll, ou seja, finais em que o ritmo é diferente do ritmo do início da música, profundos e viajantes.





terça-feira, 20 de dezembro de 2011

MÚSICAS DE ROCK COM FINAL DEEP

Tava pensando outro dia que essas duas músicas abaixo têm um final bem DEEP, diferente do estilo da música no início. Acho bacana esse tipo mudança. Tentei lembrar de outras músicas que têm isso também, mas não consegui. 

Bom, são elas Guns n' Roses - Locomotive e Eric Clapton - Layla.





sexta-feira, 4 de novembro de 2011

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

MY APPETITE FOR DESTRUCTION - LIVRO DO STEVEN ADLER

Pra quem não sabe, Steven Adler, ex-baterista do Guns N' Roses lançou um livro contando a história dele no Rock N' Roll. Deve ter muita merda aí né? Mas deve valer a pena ler, ainda que seja pra aprender o que NÃO se deve fazer com a sua vida. Hoje em dia ele dá graças a Deus de estar vivo (veja no vídeo abaixo). O próprio nome do livro já é bem sugestivo. Repare também que ele nem consegue FALAR mais direito, provavelmente pelo abuso de drogas e álcool. Bem, leitura recomendada. :)




quinta-feira, 20 de outubro de 2011

AXL ROSE ESCORREGA DO PALCO NO MÉXICO

Vejam como ele é cheio de marra -- negou ajuda dos companheiros de banda. Se acha "acima do bem e do mal". Um grande babaca que canta mal pra cacete, isso sim.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

GUNS N ROSES NO ROCK IN RIO 2011 - RESENHA

Bem, essa é uma resenha de quem não foi no show, mas assistiu de casa duas vezes, uma ao vivo no próprio domingo e outra na terça-feira de noite na reprise. Sempre fui fã do Guns, desde que a banda ficou minimamente famosa no Brasil no final dos anos 80, mas o principal membro pra mim era o guitarrista Slash, que saiu em 1996. Na minha opinião, essa banda que existe hoje em dia não é mais o Guns n Roses, é o Axl Rose com um bando de músicos contratados fazendo cover de uma banda que não existe mais.

Bem, Axl completamente sem voz e sem fôlego pra cantar os refrões. Deu pra ver isso claramente na música You Could Be Mine, reveja a gravação e repare. Além disso, desafina a todo o momento, e nem mesmo aquele grave forte que ele tinha nos tons mais baixos existe mais. Se fosse só o fato de ele estar gordo, foda-se, seria totalmente perdoável, pois afinal todo mundo que fica velho acaba ficando gordo também, mas a voz é o instrumento de trabalho dele, não poderia estar tão ruim assim. Se não consegue mais cantar, se aposenta, vira pianista, vira empresário, abre uma pizzaria em Los Angeles, sei lá.

Fiquei me perguntando também: pra quê 3 guitarristas? Conheço várias bandas fodonas de heavy metal só têm um único guitarrista, 2 já é coisa pra caramba, imagina 3... E os caras se atrapalham toda hora.. cada um usa uma guitarra com um timbre diferente, então quando eles vão fazer cada um uma metade de um mesmo solo, a troca do som fica lamentável, geralmente passa de muito baixo para muito alto, ou de muito alto para muito baixo. Sem falar no som, que é diferente por si só. Além disso é mais gente ruim junta pra errar os acordes, coisa que aconteceu muito durante o show, parecia a banda Chiclete com Banana em cima de um trio elétrico. O verdadeiro samba do crioulo doido. E pra que aquela guitarra sem trastes (fretless) do Bumblefoot? Eu hein... quer tocar violino, muda de instrumento.

E a pirotecnia? Que beleza hein? NÃO! Os técnicos que prepararam esses efeitos nada especiais são uns desajustados. Na música Live and Let Die dá pra ver claramente que não havia a MENOR sincronia entre o que os músicos da banda estavam tocando e os estouros dos fogos no palco. Esse foi um belo momento de vergonha alheia.

Outra coisa que eu reparei: acho que o Axl ficou puto com alguma coisa que aconteceu durante a música Patience, pois revendo o vídeo dá pra ver que ele está cantando absolutamente de má vontade, da metade da música em diante. Ele ainda solta alguma frase do tipo “(...) I AM PISSED” e depois “I GOT NO PATIENCE”, e logo depois sai do palco na hora que o solo principal começa. Quando ele volta pro palco, tá com cara de puto. A mesma coisa aconteceu na música seguinte, Paradise City, em que ele resmunga alguma coisa, faz cara de cu e canta de má vontade. Eu vou assistir pela terceira vez para confirmar, mas possivelmente alguém tacou alguma coisa em cima dele no palco, que é o que deixa ele mais puto.

Mais uma coisa que ficou muito clara pra mim é que ninguém interage um com o outro no palco, parece que estão se evitando. Nem mesmo trocam olhares. Nunca vi uma banda tão fria e sem interação. Só vi o Axl se comunicar com o DJ Ashba, e foi umas duas vezes, quando se apoiou nele enquanto ele solava uma das músicas. O baixista me pareceu o músico mais esquisito, parecia um zumbi balangando de um lado pro outro, também apático. Aliás, o DJ Ashba destruiu uma das suas guitarras contra o palco logo depois de um dos solos que fez, e o Axl atirou o microfone para o público depois da última música, Paradise City. Bem, esses foram momentos maneiros. :)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

AXL ROSE E SEUS FANIQUITOS

Muita gente fez seus comentários acerca do show de ontem do "Guns n' Roses" no último dia do Rock in Rio 2011 no Rio de Janeiro, reclamando que o Axl Rosevelho, tá gordo, tá com a voz esquista, que usa falseta no lugar dos dentes, que toca com um microfone com feltro vermelho igualzinho ao do Palhaço Bozo, que usa roupa de Dick Tracy, etc.

Bem, eu também acho que ele não canta tão bem quanto há 20 anos atrás (óbvio, né?), e também acho que a banda não tem o mesmo entrosamento e qualidade do que a formação original, mas fato é que coisa muito pior poderia ter acontecido além de um atraso de 1 hora e meia pra começar o show. O Axl é meio perturbado e tem um ego muito forte, e por isso muitas vezes ele resolve interromper e finalizar o show no meio do caminho, agredir os fãs que na opinião dele o estão ofendendo, ou mesmo nem aparecer pra cantar.

Só para ilustrar esse gênio forte e o risco que todos estavam correndo ao ir para o show, resolvi fazer essa seleção de vídeos do Axl aloprando com a galera nos shows. Acho que o pior caso de todos foi em St. Louis, quando eles tiveram que sair do local do show escondidos/abaixados no assoalho de uma van, porque o público queria matar todos os integrantes da banda, literalmente. 

Todos esses casos são contados pelo ex-guitarrista do Guns, o Slash, na biografia dele, e essa falta de respeito com a banda e com o público foi o motivo principal da saída dele do grupo. Quem leu o livro sabe o que eu tô falando, esse retorno do Slash NUNCA vai acontecer. Boa diversão.










terça-feira, 27 de setembro de 2011

SLASH TONE

Quer saber exatamente o que o Slash usa de equipamento nos seus shows? Esses três vídeos feitos com o guitar tech que trabalha pra ele há 20 anos mostra todos os detalhes das caixas de som, dos cabeçotes Marshall, dos pedais utilizados, do case de guitarras, etc. Demais!






ROCK IN RIO 2011 - RESENHA/REVIEW SOBRE O DIA DO METAL (25)

Bem, finalmente consegui um tempinho pra escrever uma resenha sobre a noite do Heavy Metal do Rock in Rio 2011, o dia 25 de Setembro. A idéia é relatar a minha visão dos fatos, comentar o que funcionou bem e o que não funcionou, e sobre as lendas urbanas relacionadas ao evento.

SUMÁRIO EXECUTIVO
Bem, em suma, a estrutura de som e luz é muito boa, mas a parte de comida/bebida deixa MUITO a desejar, e a limpeza também é mal feita. Os banheiros são razoáveis. A segurança é falha demais, por isso teve gente que sofreu arrastão na entrada. O palco Sunset é uma idéia maluca que não faz sentido. Os shows foram muito maneiros, e eu me arrependi de não ter conhecido o Slipknot antes. Metallica, na minha opinião, poderia ter tirado umas 2 músicas aleatórias, mas a vibe do show em si foi fantástica, melhor show deles que já vi na vida, melhor show do Rock in Rio até agora.

REVISTA NA ENTRADA
Logo de cara, notei que a segurança era falha. Os agentes da Prosegur, empresa de segurança privada contratada pelo evento, deixaram muita gente entrar sem sofrer uma revista mais apurada, sobretudo com o uso do detector de metais. Os agentes ficavam posicionados de forma meio aleatória, e revistavam as pessoas quase que por amostragem. Um amigo meu estava com uma mochila com uma garrafa de vodka, e entrou tranquilamente com ela. Esse é um ponto positivo e negativo ao mesmo tempo, pois apesar de saber que pode ter algum maluco lá dentro portando uma Mini-UZI embaixo do casaco, você também sabe que pode levar uma biritinha de casa e economizar um cascalho.

FRIO
Ouvi de muita gente que foi ao evento no dia 23 que o frio e o vento estavam de rachar. Por esse motivo, fui de calça jeans (ao invés de bermuda), uma camisa de manga comprida, uma outra camiseta de manga curta por cima, e um casaco impermeável e corta-vento, próprio para a prática de esqui (sem o forro de dentro, ou seja, só pra cortar o vento mesmo). Não sei se o tempo mudou muito de sexta pra domingo, porém o céu estava aberto e na realidade estava fazendo até um certo calor, de forma que me vesti de forma muito exagerada. Nem sequer estava ventando direito... Então a minha sugestão é a de que você avalie bem como está o clima no dia que você for, e também pare pra pensar se você vai ficar mais em lugares abertos (mais frio) ou no meio do público (mais quente). Uma bermuda e uma camisa de manga comprida são mais do que suficientes. Não esqueça de levar capa de chuva no bolso. E no final das contas, a única vantagem do casaco que levei foi poder usar os bolsos internos pra guardar dinheiro, celular e camera digital com mais segurança.

COMIDA
Essa é a pior parte da organização do evento. Embora a quantidade e a variedade dos restaurantes seja bem grande, tendo alguns como Spoletto, Domino's, Koni Store, Bob's, Botequim Informal e outros, as filas em quase todos eles eram desanimadoras de tão grandes que eram, além de muito desorganizadas. Em alguns lugares não havia mais comida pra vender, demonstrando a falta de planejamento adequado em relação à demanda, que foi subestimada. Depois de percorrer quase todos os restaurantes em busca de alimento, cheguei à Koni Store, ali na ROCK STREET, e era o único lugar em que a fila era aceitável. Talvez porque seja o lugar mais caro de todos, ou então pela peculiaridade da comida japonesa. Aconselho levar alguma coisa de casa pra comer, pois pode bater uma fome aguda desesperadora após horas e horas de andanças na Cidade do Rock, e a fila é grande demais. Leve umas duas barras de ceral e/ou Club Social (sem recheio, pelo amor de Deus!).

BEBIDA
Pra conseguir bebida era bem mais fácil que comida. Em quase todos os restaurantes (se bobear, todos eles) tinha bebida à venda. A água custava R$ 2,50 e o chopp Heineken R$ 6,50. Não me lembro qual era o preço do refrigerante. Em alguns lugares você comprava antes o ticket no caixa, e depois pegava a bebida em outro balcão, e em outros você pagava/retirava de uma só vez. Eles também colocaram uns "ambulantes" circulando pra maximizar a venda do álcool, uns caras com umas mochilas-choppeiras nas costas, que logo que saíam da "cozinha", digamos assim, eram assediados por metaleiros sedentos, e uma fila de 10-15 pessoas rapidamente se formava na frente deles. Não tem nenhuma dica aqui, só tome cuidado para não comprar tickets além do necessário, pois creio que eles só valham para o próprio dia (têm impresso o dia do evento no ticket). Além disso também cabe aqui a dica de tentar levar sua própria birita, como já comentei lá em cima. No próximo dia 01 estou pensando em levar um pouco de vodka numa garrafa plástica de água, e lá no evento comprar redbulls com gelo pra misturar. Pra quem quiser comprar birita no local mesmo, os pontos mais rápidos eram o caminhão da Heineken no final da Rock Street e com os vendedores ambulantes do lado esquerdo do palco, próximo ao Bob's.

FURTOS
Achei que fosse um exagero a história dos roubos, mas NÃO é. Eu tomei todos os cuidados possíveis para minimizar esse risco, mas mesmo assim fui também uma vítima. Eu procurei deixar todos os meus pertences de valor, como celular, carteira e camera digital, dentro de uma doleira (pochete por baixo da roupa), ou nos bolsos internos do meu casacão. Mas como eu não ia ficar toda hora abrindo a doleira pra pegar dinheiro, por exemplo, deixava uma quantidade menor de dinheiro solto dentro do bolso, coisa de R$ 20-40. Acredite se quiser, alguém conseguiu meter a mão dentro do meu bolso e pegar o meu dinheiro. Por sorte foi pouca coisa, mas poderia ter sido um valor maior, ou então a camera/celular. Não esqueça de deixar todos os pertences de valor bem guardados, ou você pode ter uma grande dor de cabeça depois.

BANHEIROS
Achei bacana que, ao invés dos tradicionais banheiros químicos, eles construiram uns mictórios gigantes e uns reservados feitos com divisória de escritório (pra quem queria fazer número 2), o que além de ter agilizado bastante a fila do banheiro, também contribuiu para que as pessoas não precisassem ficar aspirando aquele cheiro horrível característico. O único problema foi que do meio para o final do evento alguns mictórios entupiram, e o mijo da galera transbordou, fazendo uma piscina gigante no meio do banheiro. Mas ainda assim tinha espaço pra passar de um lado para o outro sem precisar dar uma mergulhada. Não sei como estava o banheiro das mulheres, esqueci de perguntar para minhas amigas que estavam lá.

TIROLESA, RODA GIGANTE, MONTANHA-RUSSA
Achei as filas grandes demais e acabei não indo em nenhuma dessas incríveis (NOT!) atrações. De todo o modo, eu desaconselharia a alguém se aventurar na montanha-russa, pois algo que foi montado nesse tempo recorde e tem uma característica de provisório não deve ser lá algo de muito confiável.

COISAS GRÁTIS
Existem algumas empresas que estão distribuindo brindes para o público em geral, e algumas delas podem ser salvadoras. Por exemplo, eu não me dispus a permanecer na fila pra comprar um sanduiche frio do Bob's, mas em compensação levei 10 segundos pra arranjar um Club Social recheado (e mulambento) para ao menos amenizar minha fome dos infernos. Também havia Trident Rock in Rio para quem disponibilizasse um pedaço de sua pele para que fosse impressa uma tatuagem daquelas temporárias, bem ridícula. Tinha várias outras coisas grátis, mas acho que no horário em que eu passei já tinham acabado. Pra quem gosta dessas bugingangas, o Rock in Rio é um achado.

LATAS DE LIXO
O evento pecou pela falta de latas de lixo. Por isso, a quantidade de lixo no chão era grande, sobretudo copos e embalagens usadas. Havia muitos lixeiros pelo evento catando as coisas do chão, mas acho que seria muito mais prático colocar lixeiras em todo o canto, e assim agilizar a coleta. Logo, se você não encontrar uma lata de lixo perto de você para eliminar seus resíduos sólidos, não se preocupe: atire o lixo no chão sem dó, pois afinal a culpa é deles por isso.

CELULAR
Se você não é cliente da operadora Claro, empresa patrocinadora e que provavelmente colocou umas antenas extras para garantir um forte sinal para os celulares de seus clientes, nem tente completar uma chamada. Até mesmo o envio de SMS é lento e às vezes falha. Se precisar mesmo se comunicar via voz, compre um chip pré-pago da Claro e fale à vontade, pois o sinal deve ser bem melhor. Essa informação é relevante caso você esteja pensando em marcar de encontrar algum amigo, pois quando chegar lá não vai conseguir se comunicar direito. O ideal é combinar algum ponto de encontro pré-determinado e depender somente do SMS pra fazer o ajuste fino do horário. Alguns pontos de encontro podem ser: as torres com o símbolo do Itaú (cuidado porque tem mais de uma), a roda gigante, o ponto de embarque na tirolesa, o início da Rock Street, e outros. Só não vai fazer que nem um amigo meu que aconselhou as pessoas a utilizarem a "estátua viva" como ponto de encontro -- primeiro que o cara pode não estar lá no dia, e segundo que o ponto onde ele fica não é necessariamente fixo. Porra! :)

QUALIDADE DO SOM
Realmente esse foi um ponto positivo da organização. Tanto perto quanto longe do palco era possível escutar o som do palco principal perfeitamente, com bastante qualidade, e durante todas as bandas (não só as atrações internacionais). O som era tão alto que mal dava par conversar no entorno dele. Já no palco Sunset acho que o som poderia ser um pouquinho mais alto.

TENDA ELETRÔNICA
Como um amigo meu já havia previsto, dentro de um evento de Pop/Rock não se pode esperar muito da tenda eletrônica. Bem, ao menos o sistema de som era de bastante qualidade, tinha uma fileira DUPLA de sub-woofers na beirada do palco, achei muito foda. E bem ao lado da tenda eletrônica tinha um bar da Heineken, e também um pouco mais pro meio da Rock Street tinha o caminhão da Heineken, e o atendimento era bem rápido. Quanto ao conteúdo musical da tenda, que na realidade não é tenda, porque não tem teto, no início o negócio até que tava bom, mas no final um tal de BOYS NOIZE fechou a festa com um electro HORROROSO, e o público tava muito misturado e esquisito, muita gente aleatória perdida ali.

TRANSPORTE
Eu cheguei na Rua Siqueira Campos (em Copacabana) em torno das 17h30, que era um dos locais de onde sairiam os ônibus VIP para a Cidade do Rock. Perguntei ao pessoal que tava trabalhando lá como eu faria para usar o serviço, mas fui informado de que seria somente para quem havia comprado antecipadamente. Insisti muito, mas não houve negociação, então tive que ir de táxi, que custou R$ 85 da Tijuca até lá, mas passando por Copacabana pra buscar um amigo. O táxi conseguiu chegar até o Norte Grill que tem ali na rua do condomínio Rio 2, mas depois deste ponto a passagem dos veículos era controlada, só dava para passar com credencial, então desembarquei por ali. Inicialmente pensei em ir andando, mas a distância era meio grande, então peguei um ônibus de R$ 5 (??) e andei um ponto só. Mesmo assim o ônibus deixa as pessoas BEM longe do local do evento, ainda tem que andar pra caramba, e num lugar horroroso, escuro, cheio de mato dos dois lados, sem policiamento, e bem ao lado de uma favela sinistra. Provavelmente foi lá que as pessoas sofreram arrastão. Bem, e para voltar pra casa, acabei ganhando de presente um Rio Card pré-pago para os ônibus VIP, entào não pude avaliar o sistema de ônibus comum. Achei só meio escroto o ônibus VIP estar com o banheiro "interditado" e não ter água para beber.

OUTROS
Parece que tem muita gente querendo se dar bem em cima dos outros no Rock in Rio, sejam cambistas, sejam ambulantes, sejam até os vendedores oficiais de produtos do evento. Veja você que antes de entrar, ao passar pelos ambulantes oficiais, credenciados e numerados, na frente da tal favela sinistra, fui informado que a cerveja era R$ 5. Mas, por acaso, antes de chegar até este vendedor, eu tinha passado por outro, e esse outro tinha uma tabela de preços afixada no carrinho, e o preço da cerveja era R$ 4. Ou seja, os caras estavam se aproveitando a inocência e ignorância alheia para ganhar dinheiro fácil. Já lá dentro do local do evento aconteceu a mesma coisa com os vendedores ambulantes de chopp Heineken -- um cara me vendeu 4 cervejas a R$ 8 cada, quando na realidade o preço era R$ 6,50, ou seja, me roubou R$ 6 na mão grande.

SHOWS - GLORIA
O Gloria me surpreendeu bastante, positivamente. Nem sabia que era uma banda brasileira, mas vou procurar saber mais sobre ela. Vi só um pedaço do show, mas achei bem maneiro. Não conheço as melhores músicas, mas vou pesquisar.

SHOWS - SEPULTURA
O Sepultura tocou no palco Sunset, e antes de ver um pedacinho do show deles eu achei que isso seria uma ofensa, mas no fundo achei o palco secundário adequado, pois o show com uma coisa que parecia bateria de escola de samba composta por índios estava bem esquisita. Tudo bem que eu não assisti ao show inteiro, mas pelo menos a parte que eu tive a oportunidade de assistir foi bem chatinha. Mas acho que a culpa nem foi deles, e sim dessa idéia maluca (e bem chata), que veio do Rock in Rio Lisboa, de fazer "encontros musicais inusitados". Na boa, isso não funciona, é chato, é ridículo. TODOS os encontros musicais no Sunset foram escrotos.

SHOWS - MOTORHEAD
No mais, assisti ao show do Motorhead, e realmente acho que esse cara não tem voz pra cantar (nunca teve?). Mas também eu não conheço nada da banda, e não gosto, então posso estar sendo imparcial. 

SLIPKNOT
O Slipknot também não vi, pois estava na tenda eletrônica, mas achei irado o DJ da banda fazer um stage diving de metros de altura. Além disso, me arrependi amargamente de não conhecer a banda antes do show, pois pelo pouco que vi/ouvi, achei o som dos caras muito foda, com uma linha de riffs bem parecida com o Pantera, por exemplo, banda que eu gostava muito. Já baixei um "top ten" da banda, que vai hoje mesmo pro iPOD (clique aqui).

SHOWS - METALLICA
Sobre o Metallica, acho que eles poderiam ter tirado do set algumas músicas que não são tão conhecidas (ao menos pra mim), e ter bombado mais os clássicos. Apesar disso o show foi FODA. Bem, eles deixaram de tocar Whiskey in the jar, por exemplo, e sobretudo gastaram muito tempo fazendo jamming (solando na guitarra, de improviso), que é uma coisa chata e massante, pois as pessoas estavam ali pra cantar e ouvir músicas cantadas. As melhores músicas foram Master of Puppets e Seek and Destroy. Apesar disto, achei a vibe do show MUITO FODA (reveja no vídeo abaixo), a galera tava mega empolgada, e dava pra ver que o James tava meio que "bobo" de tão feliz com isso. Quando re-assisti ao show gravado, me arrepiava a cada música. Foi realmente muito bom. Abaixo, o início da música Creeping Death que eu mesmo filmei em FULL HD, e também o show COMPLETO, mais abaixo, onde no final você pode ver a massiva distribuição de palhetas, baquetas, e também o Lars cuspindo água na galera da fila do gargarejo (escroto! se eu pego ele na rua, meto a porrada). O set list do show você pode conferir aqui.



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Domingo foi dia de Rock in Rio. Rolou show do Metallica, Slipknot, Motorhead, etc. Fiz alguns vídeos, como esse abaixo. Depois vou postar uma resenha sobre o evento.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

TOP 30 GUITARRISTAS - GUITAR WORLD

Saiu no site da Guitar World a lista dos 30 guitarristas mais legais (cool) de todos os tempos, e o duo Slash-Izzy da formação original do Guns n' Roses ficou na terceira posição. Confere aqui.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

APRENDENDO GUITARRA ONLINE

Achei esse site maneirinho. Tem um membership grátis que dá direito a ter algumas aulas, tudo online. Se achar maneiro, pode pagar a mensalidade e ter acesso completo ao site. Vale a pena exprimentar, clique aqui.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

BIOGRAFIAS

Bem, hoje mesmo eu passei um pouco mais da metade do livro a respeito da biografia do meu maior ídolo das guitarras -- o Slash -- e posso dizer que o livro é bem maneiro. Ele conta toda a vida do ex-guitarrista do Guns and Roses, desde a época em que morava com a mãe, com a avó, como os pais se separaram, o hobby que ele tinha de andar de BMX, como era um garoto inteligente, mas que apesar de tudo não gostava de ir à escola, que praticava pequenos furtos, gostava de ter cobras como animais de estimação, como foi que conheceu a guitarra e sobretudo: AS DROGAS.

O livro tem uma riqueza de detalhes bem grande, e envolve esses aí e alguns outros temas (ainda tô na metade do livro, não sei a respeito de tudo que vai ser abordado), inclusive dando "nome aos bois". É bem interessante de ver como todas as coisas aconteceram na vida dele e da banda, e a leitura faz parecer que você estava lá junto com ele(s) vivendo todos esses momentos intensos da vida, com seus altos e baixos. Pra quem curtiu o Guns nos anos 80/90, ou quem toca guitarra ou admira o estilo do Slash, vale muito a pena. Eu não sei se tem uma versão em português, mas a minha versão é em inglês, e é vendida na Amazon.com



Depois de terminar este, minhas próximas aquisições devem ser (até por uma indicação do próprio Slash na biografia dele): Hammer of the Gods (do Led Zeppelin) e No one here gets out alive (do The Doors).

terça-feira, 16 de agosto de 2011

BLACK SABBATH PODE VOLTAR

Segundo o portal de notícais G1, da Globo, o Black Sabbath pode voltar a tocar quase com sua formação original (o único a ficar de fora é o baterista). Será que dá certo? Será que os vovôs vão ter disposição pra tocar e cantar decentemente? 

Lembro que no show do Roger Waters aqui no Rio rolou um intervalo de não sei quanto tempo no MEIO do show porque o velhinho tinha que sentar, descansar as pernas... Aí é foda. :)

Minhas músicas preferidas são Iron Man, Paranoid e principalmente War Pigs (obviamente as mais famosas). E acrescento também que a melhor versão de WAR PIGS não é do Black Sabbath, mas sim do Faith no More, naquele show ao vivo no Brixton Academy (na Inglaterra) nos anos 90. Essa versão do FNM é mais acelerada, e tem uma pegada muito melhor... Curte aí.




quinta-feira, 11 de agosto de 2011

COMO INSTALAR UMA CORDA NOVA E AFINAR CORRETAMENTE

Video bem interessante explicando a maneira correta de se instalar/amarrar a corda corretamente para evitar que desafine. Também achei interessante a parte do vídeo que explica que o ideal é usar o afinador eletrônico com harmônicos, e não com o tom da corda "solta".

segunda-feira, 18 de julho de 2011

SLASH E DISNEYLAND

Slash, ex-guitarrista do Guns and Roses, como todo mundo sabe, há muito tempo deixou de lado a figura de badboy drogado, beberrão e fumante. Depois que se casou, teve dois filhos e abandonou esses antigos hábitos ruins, agora ainda por cima está participando de músicas também para desenhos da Disney.

Dá um confere nesse link aqui, onde dá pra ouvir a faixa que ele fez pro Phineas and Ferb (acho que ainda não tem aqui no Brasil, pelo menos eu nunca vi). Dá pra perceber claramente o estilo do Slash nos riffs e solos, repare só. :)


domingo, 17 de julho de 2011

TRUSS ROD ADJUSTMENT

Minha Epiphone Les Paul foi comprada nos EUA em Maio deste ano, mas até então não tinha feito absolutamente nenhum ajuste nela. Estava exatamente como veio da fábrica. Minha única queixa, até então, era o fato de que as cordas estavam um pouco altas demais para o meu estilo de tocar. 

Logo na loja onde eu comprei (Sam Ash em NY), o vendedor tinha dado uma olhada na guitarra e confirmado que o braço dela estava um pouco envergado para dentro, e que isso poderia ser facilmente ajustado, em casa mesmo, com o uso de uma ferramenta específica, fazendo uma torção no sentido horário ali no "TRUSS ROD" -- que é aquela barra de ferro que atravessa todo o braço da guitarra, por dentro da madeira, e termina ali no head stock. Se você tiver dificuldades para entender as partes da guitarra, clique aqui.



Ele me recomendou, na época, procurar algum amigo meu que tocasse guitarra há mais tempo, que fosse mais experiente, pois falou que todo mundo que toca há muito tempo está acostumado a fazer esse tipo de ajuste, sem maiores problemas.

Na época eu fiquei pensando: "nem vou me meter a mexer nisso, vou levar a guitarra para um luthier e deixar um profissional fazer o trabalho". Mas, ao longo do tempo, vendo vídeos na internet (como esse abaixo), achei que o ajuste seria muito simples de fazer, e que houvesse qualquer problema, eu poderia voltar à  posição que estava antes, que nada mudaria. E mesmo numa situação muito extrema, bastaria levar a guitarra a um luthier, que ele resolveria.

Pois bem, hoje me atrevi a fazer o ajuste no Truss Rod. A primeira coisa que fiz foi afrouxar todas as cordas para que eu pudesse afastá-las para fora do braço, e assim deixar livre o caminho para o parafuso que segura a tampinhas do Truss Rod sair (essa tampinha é a que tem escrito o modelo da guitarra -- no meu caso, tá escrito "Les Paul Standard").



Aproveitei o ensejo, que as cordas estavam frouxas e afastadas do nut, e fiz aquele esquema de fazer uma "lubrificação" nas ranhuras do nut, usando grafite comum de lápis, para que as cordas escorregassem mais facilmente e desafinassem com menor frequencia.



Bem, feita a lubrificação, tirei os três parafusos e removi a tampinha do Truss Rod. A coisa que me deixou mais intrigado foi que eu não consegui, logo de cara, identificar que tipo de ferramenta poderia utilizar. A extremidade do Truss Rod estava muito "pra dentro" da madeira, e não dava pra ver direito que tipo de ferramenta eu deveria utilizar.



Foi aí que procurei no Google por "tipos de truss rod". Vi que existem vários tipos diferentes, e para cada um deles existe uma ferramenta específica. A minha outra guitarra, uma  Jackson, deve ter um truss rod diferente, porque ela veio de fábrica acompanhada com umas ferramentas bem específicas, e uma delas acho que é para isso.



Olhando com mais calma, consegui identificar o tipo de ferramenta necessária, e o tamanho da bitola. Daí em diante foi fácil, bastou encaixar com firmeza a ferramenta e fazer um giro de 1/4 de volta aproximadamente no sentido horário. 





Uma coisa que eu achei esquisita foi que no vídeo abaixo o cara fala que você NÃO deve ouvir nenhum tipo de rangido, estalo ou coisa parecisa, mas o braço da minha guitarra fez um leve som de madeira rangendo. Acho que é natural um barulhinho de leve, pois trata-se do braço se ajustando (se entortando milimetricamente). Bem, rolou esse barulho ai, mas o braço continua no lugar... 

Depois disso, dei uma olhada na inclinação do braço e realmente tinha mudado alguma coisa. Foi aí que coloquei as cordas no lugar, afinei o instrumento e fiz os testes iniciais. A pegada ficou mais fácil nos solos mais rápidos, e acho que ate'o som da guitarra ficou mais agressivo (talvez pela maior proximidade do encordamento com o captador). Depois desta certificação, afrouxei as cordas novamente e coloquei a tampinha de volta, e tudo voltou ao normal.

Agora, além da guitarra estar mais fácil para solar devido à menor altura das cordas, está mantendo a afinação por mais tempo. Até o ato de girar as cravelhas para apertar as cordas ficou mais fácil, devido à lubrificação que fiz no nut. Recomendo estes dois ajustes a quem ainda não fez (o do truss rod, só se achar necessário), pois melhora bastante o ato de tocar a guitarra, e além disso é uma coisa simples que realmente não necessita de uma ida ao luthier. :)

sábado, 16 de julho de 2011

TRANCE NO VIOLÃO

Um amigo meu me mandou esse link hoje, de um cara tocando Trance num violão, achei que ficou muito bem feito, o som parece mesmo daqueles que a gente ouve nessas festas rave. Obviamente ele colocou um pouco de Delay ali pra dar o efeito necessário né? Repare! O resultado final ficou ótimo.



TOP 50 GUITARRISTAS DE TODOS OS TEMPOS

Descobri que no site da Gibson, no ano passado (2010), os caras divulgaram uma lista com os 50 melhores guitarristas do mundo de todos os tempos, segundo a opinião deles mesmos. Aproveitando tal oportunidade, eles também divulgaram a lista com os 25 melhores segundo os leitores do site. Eles dizem que a opinião dos leitores também serviu como fonte de inspiração e referência na hora de escolher os seus 50 melhores.

Achei interessante que o primeiro lugar ficou com Jimi Hendrix, que normalmente tocava com a guitarra concorrente, a Fender. Também senti falta de: Steve Vai, Carlos Santana (apesar de não gostar muito do estilo dele, reconheço que é muito aclamado pelo público em geral), Mark Knopfler, Joe Satriani, e alguns outros. Veja a lista completa aqui.

P.s.: será que ficou faltando mais alguém? :)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

GUITARRAS CHINESAS - RÉPLICAS

Vocês já ouviram falar que tem um site chinês vendendo réplicas de guitarras famosas, como os modelos Les Paul da Gibson e da Epiphone? Esse site aqui é um deles, dê uma conferida. 

Os chineses conseguem imitar quase tudo o que existe por aí, e sempre de forma mais barata que o produto original, mas obviamente com menos qualidade, menor garantia, materiais inferiores, etc. O preço é certamente mais em conta, mas acho que valem algumas considerações sobre este tipo de produto.

1) Guitarras não são produtos extremamente complexos em termos de eletrônica. E como sabemos, a maior habilidade dos chineses é fazer réplicas de produtos geralmente bem simples, como cigarros, uisques, roupas, etc. Logo, você deve estar imaginando que deve ser fácil fazer uma cópia de uma guitarra. Eu tenho minhas dúvidas... Apesar de ser um produto basicamente de madeira, que é um dos produtos em estado bruto mais antigos do qual o homem se utiliza, acho que o que faz uma guitarra ser realmente boa são os detalhes, e não os aspectos mais gerais. É preciso realizar ajustes finos específicos que tomam tempo (e dinheiro) para fazer uma guitarra especial como uma Gibson Les Paul, por exemplo. Não deve ser o caso dessa fábrica chinesa, focada em redução de custos.

2) Essas réplicas (que vêm com o nome GIBSON ou EPIPHONE cravado no headstock) provavelmente nem devem ser legalizadas, não devem pagar royalties ao criador do modelo Les Paul (se é que esse tipo de pagamento existe), nem pros fabricantes originais (Gibson e Epiphone). São cópias não autorizadas, ilegais, que não têm qualquer aval das fabricantes originais. E esses fabricantes não têm uma marca para zelar, são simplesmente falsificadores (obviamente muita gente deve comprar essas guitarras para vender como originais... Fato). Ou seja, o compromisso deles com a manutenção de um alto padrão de qualidade deve ser baixíssimo, pois a estratégia deles é uma estratégia de baixo custo, e não de diferenciação. 

3) Pra um comprador de guitarra, não faz sentido comprar uma guitarra, que em seu modelo original, preza pela qualidade, de um fabricante que utiliza estratégia de baixo custo. É um paradoxo! É óbvio que a guitarra não vai ser nem de perto parecida com a original. Quem compra uma guitarra falsificada como esta para uso próprio tem que ter em mente que é um comprador do tipo STREAMLINER, focado em custo baixo, e não um INVOLVED BUYER, que busca qualidade.

4) Não entendi direito como funciona esse site, mas creio que funcione como um eBAY, ou Mercado Livre, e existam diversos fabricantes anunciando o mesmo produto, cada um fabricando de um jeito, com um padrao de qualidade diferente, e misturados à "massa", ou seja, sem precisar ter um compromisso de qualidade. Mais um motivo para acreditar que essas guitarras são vagabundas.

5) Ouvi falar, através de um amigo, que esses fabricantes são os mesmos que fazem as guitarras Epiphone na Ásia. Mas como é que uma informação deste tipo pode ser confirmada por mim ou por você, que está do outro lado do Planeta Terra? Vai confiar?? La garantia soy yo??

Bem, claro que cada um sabe quais são seus fatores de decisão de compra, mas eu não compraria uma Gibson falsificada. Se for comparar esse modelo falsificado com uma Epiphone original então, pior ainda, pois a diferença de preço é bem menor.


terça-feira, 12 de julho de 2011

GUNS & ROSES SONGBOOK

Estava às voltas com a missão de conseguir tocar os solos das músicas do Guns & Roses, e por muito tempo estive aprendendo via sites com tablaturas grátis. Até hoje não consegui achar um site totalmente decente. As tablaturas nunca são fidedignas, sempre há erros

Foi aí que resolvi procurar por um songbook, oficial ou não. Achei esse site (http://www.uncleguns.elcom.ru/songbook/songbook.htm) com songbooks do Guns scaneados (não só um, mas alguns deles, um para cada LP), e acho que foi o melhor material que consegui até agora, por isso compartilho, vale a pena. É melhor que usar os sites de tablaturas. :)

PARTES DA GUITARRA

E pra quem não conhece os nomes das partes de uma guitarra, segue o croqui abaixo que achei no Google Images. Se estiver difícil de enxergar os nomes, clique na imagem para ampliar.

COMO EVITAR QUE SUA GUITARRA DESAFINE

Bem, atualmente eu tenho uma Epiphone Les Paul e uma Jackson. A Jackson tem aquela trava no headstock que impede as cordas de desafinarem, mas a Les Paul não. Um problema que eu estou tendo com a Les Paul é que ela desafina com muita frequencia. Fico pensando como eu vou fazer no dia que tiver que fazer um show (será?), pois a guitarra vai desafinar a cada música.

Foi aí que pesquisei no youtube e descobri que tem uma forma simples de minimizar esse problema: basta salpicar grafite nos sulcos do nut (que é aquela parte branca onde as cordas ficam apoiadas, no headstock). Veja o vídeo abaixo para entender melhor.

O grafite vai fazer com que a corda escorregue mais facilmente ali, e assim as desafinadas serão milimétricas, ao invés de darem aquelas desgarradas mais fortes e mais extensas, que mudam muito a afinação da corda com mais intensidade. Eu ainda não fiz isso, mas farei amanhã mesmo, e aí compartilho os resultados mais tarde.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Backing Tracks

No meu primeiro post eu comentei sobre as idéias recentes para melhorar a vida dos guitarristas, em comparação à situação precária de um passado não muito distante, onde para eles só restavam as toscas revistinhas de violão vendidas nas bancas de jornal.

Uma das coisas mais interessantes que eu vi até hoje é o "backing track". O backing track é simplesmente uma faixa de áudio de uma música popular que contém todos os elementos musicais, exceto a guitarra. Ou seja, é possível baixar uma mp3 com as faixas de bateria, baixo, vocal e algumas vezes guitarra base da música Sweet Child O' Mine, do Guns and Roses, por exemplo, e colocar pra tocar no som, enquanto você dá uma de Slash e faz os solos todos no seu próprio instrumento.

Algumas backing tracks vêm só com baixo e bateria. Outras adicionam o vocal, e outras ainda vêm com a guitarra base, só deixando o papel do solista pra você -- que, convenhamos, é o mais interessante.

Existem várias formas de "vida" das backing tracks. As mais simples são feitas em editores MIDI, o que torna a música um pouco menos parecida com a original, e às vezes (nem sempre) com alguns errinhos pequenos. Existe um outro processo em que uma banda cover de fato vai para o estúdio e grava todos os instrumentos de apoio, exceto a guitarra solo. Ainda tem uma terceira opção, que eu acho que é a melhor: alguém pega a música original e retira digitalmente a guitarra solo (ou usando a gravação original, com os instrumentos separados em cada canal), e assim você pode realmente tocar como se fosse um Slash ou um Kirk Hammet.

Sem dúvida, tocar junto com uma banda, ainda que seja uma gravação de uma banda tocando, é MUITO melhor do que ficar tocando guitarra sozinho. Não tem nem comparação!

Existem muitos sites de backing tracks disponíveis na internet, mas o que eu achei mais interessante foi esse aqui, o Guitar Backing Track.com. Vale a pela conferir!

DE VOLTA À VELHA ESTRADA

Tenho 32 anos e toco guitarra desde os 10 ou 11 anos de idade, mas não de forma absurdamente intensa, e também com grandes hiatos durante todo esse tempo. 

Comecei a tocar num violão Giannini bem velho, acredito que já tinha uns 20 anos, pelo menos, com encordamento de aço Canário. Sempre preferi encordamento de aço por causa (a) da qualidade do som, (b) do volume do som, (c) da maior semelhança com guitarras e (d) pela durabilidade do encordamento. Sem falar que a sensação de tocar num violão com encordamento de aço é bem melhor do que tocar num violão com encordamento de nylon.

Bem, depois de um tempo aprendendo a guitarra, meu pai conseguiu localizar uma velha guitarra que havia na casa da minha avó, que havia servido a ele e a uns tios meus, e reformá-la totalmente, pintando, colocando nova estrutura de acrílico no top, e re-instalando os captadores. Uma pena que eu não tenha nenhuma foto dela mais.

A guitarra era uma verdadeira merda, mas era a única que eu tinha, e não podia reclamar. Meu amplificador, na época, foi um Staner Kute 15, que tenho até hoje. Depois de um tempo ainda consegui comprar um pedal de distorção e um flanger da Chorus (marca brasileira). 

Alguns anos depois consegui comprar um "Thrash Master" da D.O.D. que era bem mais interessante. 




Alguns anos mais tarde, depois de me tornar o fã número 1 do Guns and Roses e do Slash, meu pai conseguiu encontrar uma Giannini Les Paul a um bom preço no jornal Balcão, e essa foi a minha segunda guitarra. A guitarra era da cor bege, e também não era de muita qualidade. 

Os trastes eram um traste, prendiam a corda da guitarra, e o som era tão ruim quanto o da primeira guitarra. Mas me fazia feliz, porque era uma guitarra "igual à do Slash". Nessa época, fiquei muito na dúvida entre ela e uma Les Paul da marca Golden, que era bem mais famosa e popular, e parecia ser mais robusta. Mas foi o que rolou. Também não tenho fotos dessa guitarra, infelizmente.

Depois da Les Paul, juntei uma grana e comprei uma Washburn MG-20 zero KM. Foi a minha primeira guitarra não-usada, comprada com meu próprio dinheiro de mesada acumulada, e acho que custou uns U$ 300,00 numa loja de guitarras que havia na Rua do Matoso, na Tijuca (não me lembro do nome). 


Ela era meio vermelha, meio vinho, tinha um braço fininho, bons trastes, um humbucker na ponte e mais dois single coil, um headstock maneiro (meio metaleiro, até), e tinha um som legal. Foi minha primeira guitarra razoável (não ruim), e por isso fiquei com ela por muitos e muitos anos. Acredito que ela tenha sido minha guitarra principal por cerca de 15 anos.

Foi aí que eu fiquei velho, e resolvi voltar a tocar como hobby. Já estava com 30 anos, e resolvi comprar a guitarra dos meus sonhos. Sempre que eu via os clipes de Sepultura, Megadeth, Pantera, Raimundos, e outras bandas assim, uma guitarra que sempre me chamou a atenção pelo timbre e pela atitude era a Jackson. 

Então resolvi que ia comprar uma Jackson. Pesquisei em muitos sites na internet, sobretudo Rio de São Paulo, e também no Mercado Livre (muambeiros), fiz uma vasta pesquisa, e cheguei a um bom preço para o modelo DKMG Dinky, com ponte tipo Floyd Rose e captadores EMG ativos Zekk Wylde, que em tese seria inclusive fabricada no Japão (que teoricamente tem um melhor controle de qualidade do que países tradicionalmente fabricantes de instrumentos musicais como Vietnam, Korea, China, etc). 


A loja seria a Hendrix Music Store. O vendedor foi muito antencioso, me passou todos os detalhes, fotos da guitarra, etc, e eu fechei a compra, juntamente com um hard case da Gator. Eu pedi pra ele me mandar a guitarra dentro do hard case, pra proteger melhor. Mas infelizmente não foi isso que aconteceu, e a guitarra chegou aqui em casa detonada, com a caixa de papelão rasgada, etc. Chegou até a destruir uma parte dos parafusos que prendem as cordas no headstock (pra não desafinar).

Entrei em contato com a loja, e eles me indicaram um Luthier, esqueci o nome dele agora, mas ele fabrica os baixos Gravina. Parece que ele trabalha com músicos como O RAPPA, dentre outros, e funciona no Rio Comprido, aqui perto de casa. 

Levei a guitarra lá e ele deu uma boa olhada (por conta da Hendrix Music, obviamente), e chegou à conclusão de que o instrumento não havia sofrido avarias estruturais, e então trocou as peças que foram danificadas (arranhadas) por novas (enviadas pela Hendrix), e deu uma boa regulada nela, colocando inclusive as cordas mais baixas, a pedido meu. 

A guitarra, ao meu ver, está 100% mesmo. Ela tem uma pegada muito boa pra metal pesado, das bandas que eu citei, e foi o meu xodó por um bom tempo.

Neste meio tempo, um amigo meu trouxe pra mim uma excelente pedaleira, a PODxt Live, da Line 6, que simula digitalmente amplificadores, pedais de efeitos, etc. Ela é totalmente integrada com o computador, dá pra trocar informações com ele, fazer backup, trocar configurações de tonalidade com usuários da Line 6 no mundo todo, e ainda vem com um pedal Wah wah também. 


Nessa mesma época, não dava mais pra tocar no meu Kute 15 da Staner, então eu comprei, numa loja em Jacarepaguá, um Marshall pequeno de 15W pra substituí-lo. Não comprei um amplificador maior porque achei que não ia utilizar toda a potência dele. 


Só me arrependo de não ter comprado um amplificador valvulado, o que hoje em dia considero ser um gap na minha lista de equipamentos. Um dia talvez eu resolva esse problema.

Por último, depois de todas essas aquisições, na minha recente viagem aos EUA, decidi que voltaria para o Brasil com uma Gibson Les Paul (pra fechar o circuito lá com a minha infância). Cheguei na loja SamAsh, em New York, e havia dezenas delas na parede, todas à disposição pra tocar, experimentar, testar. Falei pro vendedor que eu queria uma Gibson de uns 2 mil dólares, que era o dinheiro que eu tinha disponibilizado pra isso, e testei várias delas. Não gostei muito do som, achei ele meio grave demais... Tinha alguma coisa errada, na minha concepção. Aquela guitarra dos meu sonhos não tinha um som muito maneiro... 

Voltei pro hotel de mãos vazias pra pensar melhor na situação. Achei que 2 mil dólares para uma guitarra com um som que não era muito a minha praia seria muito dinheiro desperdiçado (apesar de que poderia vender a guitarra aqui no Brasil e recuperar o investimento, seguramente). Aí entao, conversando com alguns amigos pelo Facebook, resolvi comprar uma Epiphone, que seria aproximadamente 1/4 do preço da Gibson, e com resultado mais ou menos parecido (para alguém que não é profissional, como eu).

Chegando na loja no dia seguinte, pedi para experimentar as Epiphone Les Paul. Fui testando todos os modelos que havia na loja, Traditional, Custom, Standard, Slash Signature, etc. A que mais me agradou em termos de sonoridade foi a Les Paul Standard Plain-Top, da cor Honey Burst. 


O som não era tão grave quanto o da Gibson, era mais interessante. Até pensei em comprar captadores Seymour Duncan Alnico II Slash Signature e mandar substituir na própria loja, com o luthier deles, mas ia sair o dobro do preço, e eu não sabia como ia ficar a sonoridade da guitarra. 

O vendedor me explicou que provavelmente o som ficaria mais pesado e melhor, mas eu achei melhor não arriscar, e levei a guitarra pra casa do jeito que ela era mesmo. Ainda aproveitei para comprar uns cabos bons (Monster Cable) e também um pedal Wah wah da Jim Dunlop, o Cry Baby GCB-95.

Ao longo do tempo, fui vendendo meus equipamentos mais antigos (a primeira guitarra sem marca, a Giannini Les Paul, a Washburn MG-20 recentemente), e fiquei só com os mais novos (hoje em dia só estou com a Jackson e a Epiphone Les Paul). Estou precisando vender meu antigo amplificador Kute 15, mas falta saco para fazer um video, tirar as fotos devidas, e cadastra-lo no Mercado Livre. Tenho que fazer isso qualquer dia, pois ocupa um espaço aqui no quarto no qual eu não poderia contar com.

Nesse meu retorno às guitarras, nos últimos 2 anos (com a compra da Jackson, da Les Paul, do Marshall, da pedaleira Line 6), pretendo dedicar mais tempo à arte do que dedicava quando era criança/adolescente, e talvez até fazer aulas com um professor (coisa que nunca fiz antes). 

Também destaco a absurda diferença de informação entre aquela época e agora, que facilita muito o aprendizado. O que tínhamos à disposição naquele tempo eram revistinhas de violão nas bancas de jornal, revistas importadas que eram muito caras para nosso poder aquisitivo de estudante de quinta série (Guitar Player, Guitar World, etc) e professores e amigos. 


Não havia internet com tablaturas em vários sites, não havia youtube com aulas de guitarra, sites grátis com dicas, licks, aulas grátis, etc. E o mais legal, que eu descobri há pouco tempo: backing tracks, que são as trilhas de bateria e baixo das músicas mais famosas, de graça, pra voce colocar pra tocar no som e poder acompanhar com a guitarra, fazendo os solos, os riffs, etc. 

A informação era muito mais restrita, e nós não tínhamos acesso a absolutamente nada disso. Nem sabíamos direito o que estava acontecendo nos EUA e na Europa, por exemplo. Mas hoje em dia a coisa mudou e tudo ficou muito mais fácil. 

De qualquer forma, com todas as dificuldades, agradeço ao meu pai por ter me ensinado as notas básicas na viola, as primeiras músicas, e também a afinar o instrumento (básico pra quem quer começar a tocar, pois treina o ouvido).

O negócio agora é arrumar tempo pra treinar bastante, e encontrar os velhos amigos das guitarras para eventualmente formar uma banda e se divertir pra cacete!